Política
13/11/2012 09:00:00
Pela 1ª vez, pertencentes à classe média se aproximam de pobres
Os níveis de renda mais altos também criaram uma classe "vulnerável", na qual 38% formam o maior grupo de renda.
Terra/HJ
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\n \n O\n rápido crescimento econômico e políticas sociais mais inclusivas na América\n Latina durante a última década lançaram 50 milhões de pessoas na classe média,\n que pela primeira vez rivaliza com os pobres em número, informou o Banco\n Mundial em um estudo divulgado nesta terça-feira.\n \n Os\n níveis de renda mais altos também criaram uma classe "vulnerável", na\n qual 38% formam o maior grupo de renda. Essas pessoas situam-se logo acima da\n pobreza, que inclui uma renda diária de entre US$ 4 e US$ 10 por pessoa.\n \n "Enquanto\n a pobreza diminuiu e a classe média cresceu...a família latino-americana mais\n comum está em um estado de vulnerabilidade", disse o Banco Mundial, o\n credor global para o desenvolvimento, em um relatório que observou a classe\n média e a mobilidade econômica na América Latina e no Caribe.\n \n O\n Banco Mundial considera como classe média as pessoas que têm segurança\n econômica e enfrentam um risco menor de 10% de cair de volta para a pobreza.\n Para a região, isso se traduz em uma renda diária de US$ 10 a US$ 50 dólares.\n \n Quase\n 30% da população agora se enquadra nessa categoria, o que é igual a um terço\n das pessoas que ainda vivem na pobreza, uma mudança considerável em um\n continente conhecido por sua grande desigualdade de renda, com uma maioria de\n pobres e uma estreita fatia de ricos.\n \n Com\n a expansão econômica global, e políticas de redistribuição em alguns países, ao\n menos 40% da população da região foram para uma classe econômica mais alta\n entre 1995 e 2010.\n \n No\n Brasil, o maior país da região e a sexta maior economia do mundo, o crescimento\n liderado pela valorização das commodities e transferências condicionais de\n dinheiro ajudaram a retirar 30 milhões de pessoas da pobreza no governo do\n ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.\n \n Pela\n região, o aumento da classe média teve efeitos claros, ajudando países como o\n Brasil a depender menos da ajuda estrangeira e ficar menos vulnerável à pressão\n internacional.\n \n A\n América Latina é agora a única região do mundo com uma desigualdade de renda\n que diminui, afirmou o Banco Mundial em um relatório no mês passado, embora a\n divisão entre ricos e pobres permaneça mais alta do que na maioria dos países\n desenvolvidos.\n \n Isso\n levou alguns países em direção a uma maior democracia e aumentou a esperança de\n empresas que desejam aproveitar o consumo crescente por tudo, indo da Internet\n aos serviços financeiros. \n \n \n \n \n
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