Política
18/02/2014 11:34:42
Presidente da Câmara diz que não admitirá favorecimento em laudo de Genoino
Junta médica da Câmara decidirá até a próxima semana sobre a aposentadoria do parlamentar, que renunciou ao mandato antes de a Mesa Diretora decidir se abriria ou não processo de cassação contra ele.
Agência Brasil/PCS
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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse há pouco que\n não vai admitir qualquer favorecimento no laudo que deve ser apresentado pela\n junta médica da Casa, sobre o pedido de aposentadoria por invalidez do\n ex-deputado José Genoino (PT-SP).\n \n Junta médica da Câmara decidirá até a próxima semana sobre a aposentadoria\n do parlamentar, que renunciou ao mandato antes de a Mesa Diretora decidir se\n abriria ou não processo de cassação contra ele.\n \n É decisão extremamente técnica até [mesmo] em respeito a um ex-parlamentar,\n que poderá ser considerado inválido. Exige muita maturidade, responsabilidade e\n avaliação técnica da junta médica. Não aceitarei nenhum favorecimento em\n [qualquer] rumo [que o assunto tomar], disse Alves.\n \n Os médicos estão analisando novos exames apresentados por Genoino, na semana\n passada, que podem mudar o último parecer emitido no dia 14. Este parecer\n descartava diagnóstico de cardiopatia grave do ex parlamentar. Segundo Alves, a\n decisão sobre uma revisão do laudo deve ser divulgada pelos médicos na próxima\n semana.\n \n Genoino, um dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, foi\n preso no dia 15 de novembro e, desde que foi internado no Instituto de\n Cardiologia do Distrito Federal com suspeita de infarto, passou a cumprir a\n pena em prisão domiciliar.\n \n O primeiro laudo da Câmara sobre a situação do petista foi emitido em\n novembro do ano passado, quando quatro médicos concluíram que Genoino "não\n é portador de cardiopatia grave do ponto de vista médico pericial". A nova\n perícia divulgada esta semana confirmou o resultado.\n \n Genoino recebe, atualmente, quase R$ 20 mil por mês. Se a decisão for\n revista, o ex-deputado passaria a ter direito a receber integralmente os R$\n 26,7 mil pagos aos parlamentares no exercício do mandato.\n \n \n
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