G1/LD
ImprimirO Supremo Tribunal Federal (STF) foi oficialmente informado nesta sexta-feira (4) pela Câmara dos Deputados sobre a rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva (veja reprodução do ofício mais abaixo).
Na quarta (2), ao analisarem a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer, os deputados rejeitaram o prosseguimento do processo para o STF por 263 votos a 227.
O principal argumento dos aliados do presidente para rejeitar a denúncia foi "pela estabilidade política e econômica".
Com a decisão da Câmara, a denúncia contra Temer ficará parada no Supremo Tribunal Federal.
O entendimento da Corte é que o caso só poderá ser retomado quando o presidente deixar o mandato, em 31 de dezembro de 2018, momento em já não será mais necessária autorização de um órgão externo para que o Judiciário acolha a denúncia e abra o processo.
Nesse período de paralisação, o relator do caso no Supremo, ministro Edson Fachin, deverá determinar também a suspensão do prazo para a prescrição.
Nesse ato, fica interrompido, portanto, o tempo no qual a demora para o julgamento elimina a possibilidade de punição.
Na quarta, antes da votação na Câmara, Fachin disse que, assim que os deputados tomassem uma decisão sobre o futuro de Temer, ele iria "ordenar o processo em seguida".