\n \n O\n desemprego brasileiro caiu para 5,3% no mês passado, ante 5,4% em setembro,\n informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta\n quinta-feira, atingindo o menor nível para outubro desde o início da série\n histórica em 2002 e dentro do esperado pelo mercado.
Ao mesmo tempo, o\n crescimento do rendimento médio da população acelerou um pouco no período,\n também com aumento da população ocupada.\n \n Com\n o resultado do mês passado, a taxa de desemprego permanece perto do recorde de\n 4,7% registrado em dezembro do ano passado. O IBGE informou ainda que o\n rendimento médio da população ocupada subiu 0,3% no mês passado ante setembro,\n e subiu 4,6 por cento sobre outubro de 2011, atingindo R$ 1.787,70. Em\n setembro, a variação mensal havia sido positiva em 0,1%.\n \n O\n nível baixo de desemprego e o aumento da renda ajudam a atividade econômica\n brasileira, num momento em que ela ainda mostra sinais conflitantes de\n recuperação, ainda abalada pela crise internacional. O Índice de Atividade\n Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do\n Produto Interno Bruto (PIB), indicou que a economia acelerou o ritmo de\n expansão no terceiro trimestre, mas a fraqueza em setembro mostrou que essa\n recuperação ainda não ganhou força.\n \n No\n mês passado, a população ocupada cresceu 0,9% na comparação com setembro,\n avançando 3% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,366 milhões\n de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas. Já a população\n desocupada, segundo o IBGE, chegou a 1,314 milhão de pessoas, queda de 0,9%\n ante setembro e 5,1% menor sobre um ano antes.
Os desocupados incluem tanto os\n empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance\n no mercado de trabalho. Entre outubro e setembro, informou o IBGE, o setor que\n mais contratou foi o da construção civil, com crescimento de 4,5%, ou 80 mil\n pessoas.\n \n \n \n \n