MMN/PCS
Imprimir
Menos de um dia após ser designado para um cargo de confiança na estrutura da Polícia Civil, o escrivão Marcio Rodrigues da Silva teve designação revogada. O servidor havia sido designado para a função de Chefe de Seção da 1ª Delegacia Geral de Polícia Civil de Coxim no mesmo dia em que foi alvo da segunda fase da Operação Grilagem de Papel do Gaeco, nesta terça-feira (27).
Márcio foi um dos alvos da operação que apura fraude na expedição de diversas certidões de regularização fundiária de terrenos desocupados em Coxim. Escrivão da Polícia Civil, Márcio também é ex-servidor da gerência de Tributação do município.
Em publicação no DOE (Diário Oficial do Estado) desta quarta-feira (27), em portaria assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Lupersio Degerone Lúcio, “torna sem efeito” a designação anterior, anulando oficialmente a promoção do escrivão.
Marcio Rodrigues é servidor de carreira, ocupando o cargo de Escrivão de Polícia Judiciária, Classe Especial, com matrícula nº 112692022. A função que ele ocuparia, símbolo DAPC-7, é considerada estratégica na estrutura organizacional da delegacia e envolve responsabilidade direta sobre trâmites e processos internos.
Conforme informações do Portal da Transparência do Governo do Estado, Márcio tem remuneração de R$ 14.353,36.
A designação, agora anulada, estava prevista no Decreto nº 12.093/2006, alterado por normas posteriores, incluindo os decretos nº 15.911/2022 e nº 16.520/2024, que regulamentam cargos de direção e assessoramento na Polícia Civil.
