Domingo, 1 de Junho de 2025
Polícia
27/05/2025 13:14:00
Prefeito de Coxim acompanha operação Grilagem de Papel e afirma que não é investigado
Quatro pessoas foram presas, preventivamente, na segunda etapa da operação

Sheila Forato

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Edilson estava na Prefeitura durante operação (Foto: Sheila Forato)

No final da manhã desta terça-feira (27), o prefeito de Coxim, Edilson Magro, recebeu o Edição MS em seu gabinete. Ele estava acompanhando a segunda fase da operação Grilagem de Papel, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Segundo Edilson, ele conversou com os promotores que trabalham no caso e se colocou a disposição para prestar qualquer esclarecimento. “Não sou investigado”, afirmou o prefeito. Ele afirmou que foi intimado, apenas, sobre o pedido de afastamento de dois servidores. Trata-se do procurador jurídico do município, Flávio Garcia da Silveira e do atual gerente da Tributação, Rodrigo Melo, que substituía Rodrigo Ferreira Lima.

Na Prefeitura de Coxim, policiais do Gaeco faziam uma verdadeira devassa na gerência de Tributação, assim como na sala de Tecnologia da Informação. Das máquinas da Prefeitura deve sair muito material apreendido para dar sequência a investigação. Esse foi apenas um endereço de buscas e apreensões, pois, equipes do Gaeco se espalharam pelos quatro cantos de Coxim.

A segunda fase resultou em quatro prisões, mandados de medidas cautelares e de buscas e apreensões. Estão presos preventivamente o empresário Rodrigo Ferreira Lima, ex-gerente de Tributação da Prefeitura de Coxim, o arquiteto Thiago Cassiano, ex-gerente de Habitação, o policial civil Márcio Rodrigues da Silva, que atuou na gerência de Tributação, e Ivaldir Adão Albrecht Junior.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) trata de organização criminosa, integrada por particulares e servidores públicos, responsável por fraudas a expedição de diversas certidões de regularização fundiária de terrenos desocupados em Coxim, mas, com propriedade definida, sem seguir o procedimento exigido em lei.

A partir dessas certidões ilegais, as propriedades eram transferidas no Cartório de Registro de Imóveis para os próprios envolvidos, seus familiares ou terceiros que pagavam propina para esta finalidade.

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