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Polícia
31/03/2015 17:45:00
Exame de DNA deve apontar se ossada é de filha de sonorense

G1 MS

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Foto: Polícia Civil MS

Um exame de DNA deve apontar se a ossada encontrada, no sábado (28) dentro de uma fossa, no bairro Taveirópolis em Campo Grande, é mesmo de Marília Débora Caballero, filha da moradora de Sonora Iria Maidana, 59 anos.

As informações genéticas serão comparadas com a de Iria e com o filho da desaparecida, um adolescente de 13 anos. O laudo do exame de DNA deve sair em 30 dias. Além disso, as próteses de silicone para seios, de 175 ml, encontradas junto da ossada têm identificação e também serão analisadas.

Na manhã desta terça-feira (31), a moradora de Sonora esteve na 6ª Delegacia de Polícia Civil da Capital com a outra filha, Márcia Russy, de 36 anos. As duas prestaram depoimento.

De acordo com a irmã, o último contato de Marília Débora com a família foi em outubro de 2003, quando a jovem ligou para a mãe. Desde então, a família não teve mais notícias dela.

A família procurou pela jovem por muitos e registram boletins de ocorrência do desaparecimento no ano de 2004 em Sonora, Rondonópolis e Campo Grande.

Iria informou que a filha desaparecida era usuária de drogas, tinha problemas com o vício desde os 11 anos e que chegou a ser internada para tratar a dependência. Antes de desaparecer ela morava em Campo Grande.

Caso

A ossada humana foi encontrada enterrada na fossa de uma empresa localizada na avenida Tiradentes, no bairro Taveirópolis. Um funcionário da empresa encontrou o esqueleto enquanto retirava areia da fossa.

De acordo com o delegado Enilton Zalla, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), há indícios de que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Para o delegado, isso indica a antiguidade do soterramento.

Conforme a polícia, o proprietário da empresa declarou que mudou-se para o local em 2009.

A polícia recolheu o material que foi levado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).

O delegado orienta que pessoas que tiverem parentes desaparecidos desde 2003 entrem em contato com a polícia pelo 190.

(Com informações do portal G1 MS)

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